Eu vi: Cisne Negro

Essa semana quero conversar com vocês sobre um dos filmes que eu estava louca para assistir desde que soube que ele seria lançado: Cisne Negro.

Depois de assistir Cisne Negro, é muito difícil escrever sobre ele. O filme estreiou essa semana e  tem sido comentado nas academias de ballet e nas rodas de papo sobre cinema antes mesmo de entrar em cartaz. Agora sei o porquê das cinco indicações ao Oscar.

Não vou contar aqui a história do filme. Não cabe a mim e também não quero estragar a possibilidade de vocês assistirem. Mas vamos conversar sobre as minhas impressões. Quero lembrar que não sou nenhuma crítica de cinema e estudada no assunto. Só vou dividir o que achei da história.

• título original: Black Swan
• lançamento: 2010 (EUA)
• direção: Darren Aronofsky
• atores: Natalie Portman, Mila Kunis, Winona Ryder, Vincent Cassel.
• duração: 103 min
• gênero: Suspense
• Saiba mais em: AdoroCinema

Cisne Negro: duas artes em um só filme

Cisne Negro é intenso e prende o expectador a cada segundo. A psicologia tratada  te deixa um pouco atordoada, atemorizada. Te traz também sensações e pensamentos dúbios em relação a trama  e o que está ocorrendo. É forte e mostra a dualidade que o Ballet “Lago dos Cisnes” traz para uma bailarina.  Não espere uma história comum e doce que muitos acham das ballerinas e de seus repertórios. O filme nos revela o lado mais cruel de dançar ballet.

Sem contar a retratação do mundo do Ballet. Sapatilhas, aquecimento, barras, ensaios, coques, collants, tutus, pirouettes, pas de deux …. ufa! É o paraiso para as apaixonadas por essa arte.

Natalie Portman está deslumbrante no papel e interpreta muito bem as situações vividas por sua personagem. Grande destaque para as cenas dançando (sim ela dançava ballet, mas ela tinha dublê para algumas performances)  e para as cenas com apelo sexual.

A fotografia é o ponto chave nesse filme (não é à toa que também está indicado para essa estatueta). Os enquadramentos te ajudam a entender a trama e a vivenciar o que os atores estão fazendo, vendo e sentindo. Sem contar, que as vezes era responsável por aterrorizar o expectador.

Não podia deixar de mencionar a trilha sonora (não esqueçam que é a parte em qualquer filme que mais presto a atenção). Claro e evidente: Tchaikovsky. Utilizada de forma magistral.

Cisne Negro vale a pena ser assistido por você, bailarina, pela dança. E também por você, cinéfilo, pelo filme e pela história.

Mil beijos e até mais!
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